ler mais...
17 Setembro 2010

Depois de um Verão sombrio e marcado (mais uma vez) pelo desinvestimento, vão estreando agora a um ritmo quase vertiginoso as grandes apostas para o Outono, incluindo galas e concursos, telenovelas e até partos ao vivo. O melhor, para não variar, está no cabo – e, entre o que de melhor tem vindo a estrear, não estou a ver o que possa bater, por esta altura, The Good Wife, que na terça-feira arrancou no Fox Life.

Os actores, incluindo Julianna Margulies, Chris Noth, Christine Baranski, Josh Charles e Archie Panjabi, são todos de primeira linha, o que nos garante o mais importante de tudo: um bom entendimento das várias dimensões de cada personagem e, depois, uma boa interpretação das respectivas emoções. A produção é de monta, com dedo dos irmãos Ridley e Tony Scott. A realização é clássica, mas segura. E os diálogos são fortes, mas ainda assim humanos.

De resto, este é um feminismo inteligente, o que é precisamente aquilo que raras temos encontrado nos sucessivos esforços da TV para trazer até nós (ou deveria eu dizer: “para explorar comercialmente”?) a condição feminina e os seus dilemas no século XXI.

Alicia Florrick foi durante anos “a parva”: tinha um futuro brilhante como advogada, mas abandonou-o para cuidar dos filhos e do marido – e, quando foi a ver, este era, afinal, um político corrupto e infiel. Ao decidir refazer a carreira (alô, Hillary Clinton), porém, não está disposta simplesmente a dar uma volta de 180º graus: quer mudar o rumo das coisas, mas nem por isso perder a virtude, o que está muito mais próximo dos 360º graus – e, de resto, é um pequeno oásis no afã deste novo e agressivo mundo a que estupidamente decidimos chamar “das gajas”.

CRÍTICA DE TV ("Crónica TV"). Diário de Notícias, 17 de Setembro de 2010

publicado por JN às 23:40

03 Julho 2010

mesmo tempo – e é ainda mais alguma coisa. Durante duas décadas e meia, Larry King entrevistou todo o tipo de gente. Fê-...

Ler artigo
publicado por JN às 19:50

17 Junho 2010

Da maneira como estão as coisas entre a televisão, o futebol e os espectadores, os programas de debate entre adeptos not...

Ler artigo
publicado por JN às 15:59

06 Maio 2010

O mínimo que se pode dizer dos relatos que o Canal Benfica faz dos jogos do clube lisboeta é que são desconcertantes. Ao...

Ler artigo
publicado por JN às 23:13

28 Abril 2010

A primeira edição de A Última Ceia (SIC Radical, quartas-feiras à noite) teve coisas boas e coisas más. O início foi em ...

Ler artigo
publicado por JN às 23:09

pesquisar neste blog
 
joel neto

Joel Neto nasceu em Angra do Heroísmo, em 1974. Publicou “O Terceiro Servo” (romance, 2000), "O Citroën Que Escrevia Novelas Mexicanas” (contos, 2002), “Al-Jazeera, Meu Amor” (crónicas, 2003) e “José Mourinho, O Vencedor” (biografia, 2004). Está traduzido em Inglaterra e na Polónia, editado no Brasil e representado em antologias em Espanha, Itália e Brasil, para além de Portugal. Jornalista, tem trabalhado... (saber mais)
nas redes sociais

livros

"O Terceiro Servo",
ROMANCE,
Editorial Presença,
2000
saber mais...


"O Citroën Que Escrevia
Novelas Mexicanas",
CONTOS,
Editorial Presença,
2002
saber mais...


"Al-Jazeera, Meu Amor",
CRÓNICAS,
Editorial Prefácio
2003
saber mais...


"José Mourinho, O Vencedor",
BIOGRAFIA,
Publicaçõets Dom Quixote,
2004
saber mais...


"Todos Nascemos Benfiquistas
(Mas Depois Alguns Crescem)",
CRÓNICAS,
Esfera dos Livros,
2007
saber mais...


"Crónica de Ouro
do Futebol Português",
OBRA COLECTIVA,
Círculo de Leitores,
2008
saber mais...

arquivos
2011:

 J F M A M J J A S O N D


2010:

 J F M A M J J A S O N D


2009:

 J F M A M J J A S O N D