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27 Julho 2009

Se uma coisa foi decisiva para a consagração de Friends como a mais longa sitcom de sempre, com dez imensas temporadas (e reposições que duram até hoje), foi o facto de os seis actores principais se terem efectivamente tornado amigos. Ainda há dias um documentário do canal E! o mostrava: tornando-se amigos, David Schwimmer, Jennifer Aniston, Matthew Perry, Courteney Cox, Lisa Kudrow e Matt LeBlanc conseguiram pressionar a NBC a pagar-lhes o que mereciam e, ao mesmo tempo, transportar para o ecrã uma química talvez nunca antes (ou depois) vista em televisão.
A norte-americana TV Guide considerou-a a segunda melhor série de TV de sempre, atrás apenas de Seinfeld. Tontice: Friends foi sempre melhor do que Seinfeld. Por uma razão simples: embora fosse Seinfeld a reclamá-lo, era em Friends que personagens e actores se confundiam. As histórias, no fundo, eram o menos. Como Rachel, Jennifer Aniston era tão superficial que casou com Brad Pitt. Como Monica, Courteney Cox era tão casadoira que, quando se uniu a David Arquette, passou a assinar Courteney Cox Arquette. Como Chandler, Matthew Perry era tão dado a vícios que chegou a andar em reabilitação. Como Joey, Matt LeBlanc era tão falhado como actor que o spin off baseado na sua personagem, Joey, acabou cancelado.
Nestes tempos sem chama, voltar a ver Friends (Sony Entertainment) é um dos poucos programas que apetece. Até porque, se há uma coisa essencial entre amigos, é a eterna repetição das histórias do passado.

CRÍTICA DE TV ("Crónica TV"). Diário de Notícias, 27 de Julho de 2009

publicado por JN às 09:20

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Joel Neto nasceu em Angra do Heroísmo, em 1974. Publicou “O Terceiro Servo” (romance, 2000), "O Citroën Que Escrevia Novelas Mexicanas” (contos, 2002), “Al-Jazeera, Meu Amor” (crónicas, 2003) e “José Mourinho, O Vencedor” (biografia, 2004). Está traduzido em Inglaterra e na Polónia, editado no Brasil e representado em antologias em Espanha, Itália e Brasil, para além de Portugal. Jornalista, tem trabalhado... (saber mais)
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